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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Confusão na easyJet

Perto de uma centena e meia de passageiros da easyJet que na tarde de segunda-feira viram-se impedidos de completar a ligação aérea entre Lisboa e Funchalrevoltaram-se” na madrugada de Terça-Feira no Terminal 2 do Aeroporto de Lisboa, tendo sido necessária a presença da PSP, para acalmar os ânimos. Tudo começou na segunda-feira, pelas 16:10 horas, quando o voo EZY7965, com destino para o Funchal, acabou por ser impedido de aterrar às 17:45 horas, devido ao mau tempo que se fazia sentir no Aeroporto do Funchal.

«
Quando estávamos a chegar ao Funchal, disseram-nos que teríamos de esperar uns 10 minutos para ver se o tempo melhorava. Como não melhorou, fomos para o Porto Santo, onde já aguardavam outros seis aviões», relatou um dos passageiros deste voo.
No Porto Santo, a espera prolongou-se por quatro horas, com os passageiros sempre dentro do avião. Até que, pelas 22 horas, foi dada a opção de escolha: ou ficavam no Porto Santo à sua responsabilidade ou regressavam a Lisboa, sendo que tinham viagem garantida para a Madeira na manhã de ontem.

«Nada disso. Chegamos a Lisboa e encaminharam-nos para um balcão da Portway (representante da easyJet), onde nos foi indicado um hotel para dormirmos. E foi então aí que nos informaram que não havia lugares vagos logo pela manhã para todos, pelo que as pessoas teriam que seguir nos lugares vagos dos dias seguintes», explicou o mesmo interlocutor. Desta forma, alguns dos passageiros seguiram já ontem de manhã no primeiro voo da companhia para o Funchal, sendo que as outras viajam hoje ou amanhã.
A situação desagradou de tal forma os passageiros que alguns tentaram exigir explicações à companhia. O problema é que no balcão da Portway não compareceu, segundo nos garantiram, qualquer responsável da easyJet. «Uma família de emigrantes que vinha passar alguns dias de férias até domingo reclamou que estava a perder dinheiro porque só viaja na quarta. Algumas pessoas começaram a revoltar-se, pois alegavam que tinham de regressar ao trabalho, outras tinham hotel pago e umas tinham reuniões de trabalho marcadas. Entretanto, chegaram cinco polícias que rodearam os passageiros por forma a conter os ânimos que chegaram a estar mesmo muito exaltados», contou a nossa fonte. «Quando chegamos a Lisboa, disseram-nos que tudo se ficou a dever a um erro de tradução e que não havia garantia de voo logo pela manhã. No entanto, a easyJet foi a única companhia que optou por não aterrar na Madeira, ao contrário da Sata e da TAP», concluiu.

In jm.online

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