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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Ryanair quer que passageiros deixem de usar WC nos aviões

Continua a saga de cortes de custos na Ryanair. Agora, o presidente da companhia quer reduzir o número de WC nos aviões.

Cobrando as visitas à casa-de-banho e reduzindo o seu número, o empresário acredita que a maioria dos passageiros deixará pura e simplesmente de as utilizar.

E perante a questão "e se o avião é afectado por alguma indisposição colectiva, como intoxicação alimentar?", a resposta é pronta e irónica: "Nós não servimos comida suficiente a bordo para que toda a gente fique intoxicada".

O presidente O'Leary diverte-se com a identidade de pugilista e provocador nacional, alternando-se entre o charme e a ofensa. Para este responsável, os obesos deveriam pagar mais pelos seus lugares, no entanto, "demoraria demais pesá-los no aeroporto".

Numa conferência de imprensa em que tentava explicar a sua estratégia, na possibilidade de se lançar nos voos de longa distância, o responsável referiu que os passageiros da primeira classe terão todas as mordomias.

O mistério é por que é que tantas pessoas estão dispostas a suportar uma companhia que, segundo a revista The Economist, "se tornou sinónimo de péssimo atendimento ao consumidor".
"Ninguém ajuda", disse Malcom Ginsberg, editor-executivo do boletim de viagens aerbt.co.uk, descrevendo o que acontece quando os passageiros da Ryanair precisam de assistência no aeroporto.

Mas esse ponto não é relevante, disse O'Leary em entrevista recente. "O nosso atendimento ao consumidor é diferente do de todas as outras linhas aéreas, que têm essa imagem de 'queremos cair a seus pés, abuse de nós, o cliente tem sempre razão' e todo esse absurdo."Em contraste, continuou O'Leary, a Ryanair promete quatro coisas: tarifas baixas, um bom registo de voos dentro do horário, poucos cancelamentos e poucas bagagens perdidas."Se quiser algo mais - vá-se embora! Nós vamos pagar um hotel se o seu voo for cancelado?", perguntou retoricamente. "Não! Vá-se embora."

Durante a mesma entrevista, O'Leary entoou o refrão sobre quando a Ryanair concede reembolsos, que é nunca. "Vamos reembolsar uma passagem não-reembolsável porque a avó morreu de repente?", perguntou. "Não! Vá-se embora. Não estamos interessados nas suas lamurias! Qual parte de 'sem reembolsos' você não entendeu?"Perdeu o voo porque esperou demais no balcão da Ryanair? Azar! A sua bagagem está levemente acima do peso? Deite fora o excedente!

Aos 48 anos, O'Leary é um dos mais bem-sucedidos homens de negócio da Irlanda.

Frequentemente apelidado de rude e indelicado, este empresário, que acredita que os passageiros das companhias aéreas low-cost estão dispostos a suportar virtualmente todas as indignidades, desde que os bilhetes sejam baratos e os aviões aterrem a horas, tem-se revelado também um dos mais bem sucedidos empresários da Irlanda.

O lucro líquido da Ryanair caiu 78% no ano fiscal que terminou em Março, mas ainda assim conseguiu 149 milhões de dólares em lucros. Enquanto a maioria das empresas de transporte sofre com a perda de passageiros, a Ryanair espera aumentar o número de clientes de 57 milhões, em 2008, para 68 milhões neste ano.
Noticia Económico

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